Dias que mudam como o vento de direcção

Hoje tinha tudo para ser um dia calmo, o meu maior plano era ir comprar molas. E o prazo do tlm tinha acabado por isso estava sem puder ligar mas também não iria precisar para nada, decidi que depois carregava. Pois a tarde virou um inferno, telefonemas mais telefonemas, ficar pendurada ao telefone, não resolver vida nenhuma, andar para trás e para a frente e perceber que irei passar o resto da semana às voltas. Estou pior que estragada, sinto-me roubada pelo sistema.

E a p*** da impressora não imprime, tudo a ajudar!

:)


Dormir já era

Fonte:http://cantinhodasmamaescorujas.blogspot.pt/2013_01_13_archive.html

Sexo do bebé

     Nos primeiros 5 meses (sim, porque eu sofri para saber o sexo desta criança) só rezava para ser uma menina, porque eu sabia que ficaria muito triste (momentaneamente claro!) se fosse um pilas. E foi por este factor que até aos 5 meses não comprei uma única coisa para o bebé, nada! Eu sei que importa é ser perfeito e de saúde mas eu toda a vida quis uma rapariga, ele queria uma rapariga e portanto enquanto não soubesse não iria comprar nada. A boa nova veio dia 19 de Dezembro como prenda de Natal, era uma menina. A minha mãe foi comigo à eco e a partir daí já todas as coisas de bebé começaram a fazer sentido. 4 dias depois fui investir em roupas lindas cor-de-rosa para a minha bebé. Mesmo assim desempregada e consciente como sou comprei muito pouca coisa (uns 3 fatinhos), aliás tudo que a minha filha tem deve-se à minha mãe que lhe fez o enxoval completo; à tia que vai emprestar uma série de coisas caras e precisas e aos meus afilhados de casamento que também nos vão fornecer material que era do seu menino. Também beneficiei muito no Natal, a minha família e a dele deram muitas coisas à Lai, e quando digo família inclui os amigos! A minha peixinha terá muitos tios e tias todos adoráveis e que sei que lhe quererão ver sempre feliz!
     Hoje com quase 27 semanas e estando o parto cada vez mais perto o meu coração mudou. Adoro que seja uma menina, já não tenho crises de ansiedade por não sentir nada a mexer mas, sinto que só me importa que ela se deixe estar dentro de mim até ao fim do tempo, para que nasça fisicamente preparada; só rezo que não tenha nenhum problema de saúde e que nunca vá ficar doente. E consigo perceber no meu íntimo que se fosse um menino já não importaria. Nesta fase só me preocupa que venha bem, saudável, forte, com genica, com tudo no sítio, sem complicações. Acho que só agora começo a deixar de ser egoísta e querer um bem maior para este ser. Deixou de me importar o seu sexo, mas sim a sua saúde, porque no fim de contas o amor que irei sentir seria igual se fosse um rapaz que lá viesse.
     Para a minha Adelaide desejo o melhor do mundo, alegria, amor e saúde!

Porque é já imenso o amor que sinto por esta peixinha


10 mandamentos para o amor dos pais

Não sou - reconheço - muito amigo de soluções mágicas e minimalistas que, com "gotinhas" para adormecer, "gotinhas" para aprender a controlar os esfíncteres e "gotinhas" para estimular a atenção tem vindo a transformar o crescimento numa espécie de felicidade sintética que me preocupa.
1.
Não sou - reconheço - muito amigo de soluções mágicas e minimalistas que, com "gotinhas" para adormecer, "gotinhas" para aprender a controlar os esfíncteres e "gotinhas" para estimular a atenção tem vindo a transformar o crescimento numa espécie de felicidade sintética que me preocupa. Nem gosto por aí além das escolas para bebés, nem das escolas de pais, nem da densidade exorbitante por metro quadrado de crianças sobredotados e de crianças «cheias de personalidade» (ou com imensa autoestima, se preferirem) que faz do crescimento um furor pouco amigo da humildade e da sensatez. Em primeiro lugar, porque sinto que essa tendência é, em grande parte, decalcada no mundo dos adultos (que, à custa de não o gerirem, vivem - muitas vezes - intoxicados por efeitos especiais e inquinados por uma angústia que os corrói). E, em segundo lugar, porque, salvo circunstâncias muito excecionais, todo o tipo de soluções que contornem o tempo que a educação precisa de ter para se consolidar (a educação para a saúde, a educação para o amor, ou a educação para o conhecimento, por exemplo) têm uma fatura incalculável - no curto e no médio prazo - que quase nunca é estimada, de forma clara e ponderada, quando se opta por soluções rápidas, seja para o quer for. Afirmar que é urgente a educação pode parecer jurássico (reconheço) mas acaba por distinguir aqueles que delineiam um projeto de vida, e o tornam exequível, com atos de gestão (coerentes e constantes), daqueles que reclamam - agitadamente - por felicidade mais do que lutam, com determinação, por ela.

2.
O crescimento tem vindo a tornar-se muito amigo do silêncio e da educação tecnocrática e as crianças são, sobretudo, educadas para a contenção. O que faz com que elas sintam, imaginem, fantasiem, estruturam uma leitura simbólica sobre tudo, à volta delas... mas não falem. E isso é mau! É por irmos da emoção à palavra, e dela à complexidade das operações mentais, que se geram os gestos empreendedores com que o mundo pula e avança. E é por casarmos complexidade e simplicidade, e por ligarmos singular e plural, que todas as revoluções nos apanham, justamente, desprevenidos.
Como, ainda por cima, cuidamos muito pouco da língua portuguesa e vivemos numa velocidade tão vertiginosa que, quando damos por isso, nos transformamos em ilhéus, numa permanente desertificação relacional, temos vindo a educar os nossos filhos para a iliteracia emocional. (Isto é: em consequência da forma menos hostil e autoritária como educamos, estamos a criar crianças que parecem mais precoces, mais inteligentes e mais personalizadas que os seus pais mas, por outro lado, essa fabulosa competência para a sensibilidade, para o afeto e para o pensamento é atropelada, a torto e a direito, por uma escola, por uma família e por estilos de vida infantil que transbordam em stress e em hostilidade e que, por isso, não escutam, não sentem, nem criam espaços para que essa competência se formate em palavras para que, de seguida, se traduza em gestos empreendedores. Iliteracia emocional é uma espécie de analfabetismo educado para tudo aquilo que compõe a natureza humana que, como se compreende, o futuro não merece.) Um bom exemplo desta atitude tão contraditória diante do crescimento surge quando se repete, com vaidade, que seremos A sociedade do conhecimento, embora as crianças, mal cheguem à escola, deixem de perguntar "porquê"... Ora, quanto mais iliteracia emocional mais angústia e mais hostilidade (que é um 2 em 1: depressividade, por desamparos cumulativos, e violência contida).

Por tudo isto, e embora não discuta a qualidade intrínseca da maioria deles, a maior parte dos pais - ao permitirem tudo isto, ao contrário daquilo que desejam - tem um potencial de bondade a perder de vista, mas... são maus pais.

3.
De que modo podemos, ao mesmo tempo, reivindicar o direito à indignação e desenhar transformações que tornem o futuro das crianças melhor,  mais bonito e mais saudável?

A meu ver, chega-se lá com 10 mandamentos para o amor dos pais:

- É urgente que os pais se deixem surpreender pela parentalidade. É precioso que se informem, claro, mas é indispensável que percam o medo dos seus erros (sem os quais  nunca passarão da intenção de serem pais à parentalidade).

- É urgente que os pais escutem as crianças mas que decidam por elas. É urgente que opinem mas que não vacilem quando se trata de as obrigar a ser autónomas. Pais presos na sua própria infância não são pais: são crianças à procura de colo. Não educam nem são educáveis. Replicam os erros e os enredos que os atormentaram toda a vida.

- É urgente que os pais admirem os filhos - o seu engenho, o lado afoito que eles têm  (que se renova, todos os dias) e a sua mais versátil manhosice - mas que não percam de vista que só a sabedoria dos pais os legitima para amar (e que a ela nunca se chega sem dúvidas, sem dilemas entre gestos de sentido contrário e sem contradições).

- É urgente que os pais olhem nos olhos, sempre que falam com a voz e com as mãos, ao mesmo tempo. E que chorem, sempre que lhes apeteça, e que resinguem e se lamuriem, que façam uma ou outra birra e, sempre que querem mimo, que intimem (sem mais explicações) um filho a dá-lo.

- É urgente que os pais deem colo todos os dias. E que falem todos os dias. E que abracem e beijem todos os dias. Que se sentem no chão, inventem uma historieta e contem graçolas todos os dias.

- É urgente que os pais, quando não têm nada para falar, não perguntem como correu a escola. E que sempre que não gostam dum desenho não digam que ele é lindíssimo. E que - pelo seu nariz, que seja - quando sentem que uma criança está mais ou menos tristes, estão impedidos de fazer outra coisa que não seja apertá-la (caladinhos!) com muita força, 10 minutos.

- É urgente que os pais sejam tão reivindicativos como pais como eram como filhos - e que, apesar disso, sejam eles a Lei - e que exijam que as crianças participem, todos os dias, nos trabalhos da casa (sem os quais as crianças vão de principezinhos a pequenos ditadores).

- É urgente que os pais não estejam de acordo, entre si, em relação seja ao que for que represente mais um problema que um filho lhes coloque. Os conflitos dos pais são os melhores amigos de todas as crianças porque é com eles que os pais soltam a intuição e as convicções e deixem cair tudo aquilo que, parecendo compenetrado, não tem nem entusiasmo, nem alma, nem magia.

- É urgente que os pais falem sobre os filhos: que desabafem sobre os seus medos e compartilhem as suas dúvidas mais ridículas. E que percam a vergonha de falar das habilidades das crianças e de como se sentiram no céu ao serem lambuzados com um beijo. E que deixem de trazer, como se fosse por esquecimento, todas as fotografias que bem entendam dos seus filhos, sobretudo aquelas que mais os embaracem ou que mais os comovam.

- É urgente que os pais reconheçam que jamais deixam de ser filhos e de ser pais. E que se não tiverem tido, vários dias, em que resmunguem contra os filhos e se desapontem com eles é porque os estão a educar à margem da sensibilidade e da fantasia, do afeto e da sabedoria. E, se for assim, estão condenados a ler estes 10 mandamentos outra vez.
Retirado daqui:http://www.paisefilhos.pt/index.php/opiniao/eduardo-sa/4564-10-mandamentos-para-o-amor-dos-pais

Django!

Um filme visto e aprovado por mim, 3h que valem cada centavo!


Feiras

     Há mais de 5 anos que me mudei de malas e bagagens para Lisboa. Sendo uma rapariga que pouco gosta de empenhar dinheiro em roupa tive logo vontade de saber onde seriam as melhores feiras. Falaram-me de várias mas dando sempre especial destaque à de Carcavelos, referindo até que seria lá que as tias de Cascais fariam as suas compras. Pois com o aproximar do nascimento da Lai, logo prisão domiciliária por tempo indefinido, pensei oh mulher faz-te à vida, Carcavelos é já ali e vai agora que depois vais adiar mais um ano. E ontem mesmo com chuva e sem guarda-chuva lá fui. Pensei vais de transportes que senão perdes 2h só para estacionar e tu não conheces aquilo e o stress faz-te mal. Lá apanhei 1 comboio: Bobadela-Oriente; o metro até aos Cais do Sodré e outro comboio Cais-Carcavelos. Basicamente sai de casa às 9h e eram 11h quando arredei pé em Carcavelos. Tinha levantado dinheiro para me precaver e porque queria mesmo comprar roupa maior para a menina. 
     5 minutos depois de chegar à feira tinha mais de metade vista, coisas de criança só duas ladies a vender a preços nada convidativos; coisas de adulto então nem se fala tudo para cima de 5 euros. Lá parei numa banca e escolhi 3 bodys e umas calcinhas sobre a pressão da feirante, sem mais clientes num raio de 10km, "escolha menina quer mais tamanhos?", isto por 3x nos minutos escassos que lá estive. Só queria dizer posso ver em paz? Para meu descargo de consciência face a tanto dinheiro e tempo gasto em transportes lá trouxe as peças, muito bonitas e a 2,5 euros cada e voltei para o comboio e casa!

     Pois tenho a dizer em defesa da feira de Carcavelos que metade dos feirantes estavam ausentes e que estava um dia de chuva nada convidativo, mas que me desiludiu ao máximo, podem crer! Risquei da lista!
     Portanto fazendo um apanhado de feiras a visitar ouvi dizer que há uma muito boa na Malveira, mas estão a ver onde é a Malveira, pois não creio que lá vá tão depressa. Por isso com o meu doutoramento em feiras digo-vos que até hoje onde encontrei as melhores coisas foi na feira de Monte Abrãao e desta vez que visitei a do Relógio achei que tinha melhorado, fora isso meus amores, feira como deve ser sem dúvida é em Espinho. Aquilo é uma feira que vos leva a manhã toda ou mais a ver, onde as coisas estão organizadas por temas; onde os ciganos estão num local todos juntos, por isso se queremos muito barato é só ir lá. Eu tento encontrar uma feira que me encha as medidas mas como Espinho não há!

Nota: Mesmo que todos os feirantes estivessem de barraca montada na feira, aquilo é minúsculo!

Vejam e aprendam:

A dia 23 análise económica

     Até agora o meu plano de não comer fora em 2013 ficou posto em causa por 4x, duas foi em idas ao Ikea que gastei 1 euro em 2 cachorros (é-me impossível ir lá e não os comer), outra foi no passado Domingo que fui ao cinema e lá levei comigo um menu de pipocas e sumo. A primeira de todas foi logo no dia 4 quando indo à Mac a uma eco e saindo de lá perto das 14h quis muito ir comer MacDonalds. Portanto, pequei 4x em 23 dias. Que desilusão! Próximo dias, meses terei de me esforçar mais. Importa é não desistir e dar o meu melhor. Tenho tido o cuidado de levar lanche quando saio de casa, água e só fica mesmo o café para tomar fora, o que já é um grande tombo, mas também poucas vezes saio.

     A máquina da Delta Q faz um chá delicioso mas o café deixa muito a desejar. Comprámos um exemplar de cada incluindo a única marca branca que existe que é do Jumbo e a mim aquilo sabe-me tudo a café de cafeteira, super aguado, não aprovo!

     E este fim-de-semana lá vamos de novo ao cinema, porque com uma criança a caminho em menos de 3 meses e sem nenhum familiar por perto num raio de quase 200km, não me parece que vá ter muitas hipóteses de ir onde quer que seja. E sem carro próprio isto vai ser uma grande aventura, cheira-me que em dois meses perco todo o peso ganho e mais algum só com o trabalho e stress que aí vem.

10 anos e 10 meses

     Hoje festejamos esta data e ninguém se lembrou. Felizmente o meu telemóvel tocou para me recordar, que vergonha! Como esquecer a data em que pude beijar-te pela primeira vez e dormir nos teus braços. O meu galã de cabelo comprido e vestes bege com voz de locutor de rádio. 
     Sou eternamente grata a todo o amor que me tens dado; aos quilos de paciência face ao meu feitio e ao aturares as minhas crises de grávida viraste o meu herói. Têm sido tempos difíceis, cheios de ternura pelo peixinho que nada no meu ventre. Este nosso projecto vai-nos certamente fazer esquecer muitas mais datas importantes, mas relembrar-nos que o nosso amor gerou a melhor menina do mundo, a nossa. Menina essa que um dia saberá que o pai e a mãe se conheceram numa segunda feira, que a mãe estava já perdida de amores pelo pai e que o pai se revelou o ser humano mais generoso do mundo. A nossa menina há-de sentir cada dia o que nos vai no coração, um amor incondicional, como em tempos me disseste. 
     Que venham mais 10 anos e 10 meses, tão aventureiros como estes que com muita loucura e felicidade hoje celebrámos.

(A tua menina deu dois chutos, pestinha!)

A Maya leu-me as cartas, vai ser mais ou menos isto


Eu, versão mamute, babada com a minha menina.
O olhar do pai se assistir ao parto!


Prenda de natal

Estou viciada neste chá, é muito bom que ainda nem tive vontade de experimentar os restantes.


Isto, aquilo e agora

Isto:
A namorada do meu primo faz 20 anos hoje e eu fiquei com muita vontade de próximo Agosto também ser 20 e não 30 o número escrito nas velas.
20 anos que idade para lá de espectacular, saudades.

Aquilo:
Ontem deu início mais uma série da RTP desta vez descrevendo o após 25 de Abril de 1974, visto que adorei e amei o Conta-me como foi, ontem já colei nesta nova produção. E gostei senhores, gostei que eu não sou desse tempo mas a minha curiosidade é muita.

Agora para animar:

Grandes malucos

Eu admiro o povo da Bobadela, é emitido alerta vermelho e, no entanto, os pais não deixam de levar os meninos ao futebol e ficar na bancada a aplaudir. 

Atenção

Hoje: Pelas 10h30 grande possibilidade de ver pequenos Peter Pan's a voar sobre um relvado verde.

Amanhã: Possibilidade de congestionamento do Centro de Saúde devido a casos de pneumonia. 

Precaveis-vos e ide já queixar-vos dos vossos bicos de papagaio!

Update cá de casa: Varanda da cozinha virou depósito de águas da chuva, arrastar as máquinas é a tarefa seguinte a enxugar tudo com panos. Grande manhã de sábado! Bora ao futebol, pelos vistos lá não chove nem vai tudo pelos ares.

No próximo fim-de-semana vou para a feira do relógio gritar:
Olha a água destilada, quem quer?
Venha cá freguesa nã tenha vergonha!
É bom pó ferro e pó carro! 
Olha a água destilada!
Só 1 euro este garrafão tá grande!

Yoga I miss you


Das minhas taras...

Tenho uma total aversão a um piaçaba em mau estado, ou seja, amarelo e com pêlos.
Para mim um piaçaba tem de estar imaculadamente branco mesmo que tenha muito tempo e sem um único pêlo. Quando envelhece deve ser substituído por um novo. Não há desculpa, em qualquer loja dos chineses por 3 euros se compra um.

Memória

Há situações que podiam ser evitadas, mas quando acontecem uma pessoa fica fora de si, nada mais parece importar.

A virar Popota

A engordar 1kg por semana, entretanto só saio da cama e do sofá se rebolar e alguém me empurrar.
Acho que vou fechar a boca aos doces, sumos e chocolates que têm sido um constante desejo nestes meses.
3 meses não são 3 anos, e a Lai vem primeiro logo seguida pela minha saúde.

Corte aos doces!
Corte aos sumos!
Corte aos molhos!
Corte aos chocolates!
Corte aos fritos!
Palavra de mãe!

( mãe que fica tristinha ao ver as coisas boas que vai deixar de comer)

Virgens Diaries

Ontem vi no TLC o casamento de dois seres humanos, acho que na casa dos 20's, que nunca tinham sequer dado um beijo até ao momento em que o padre os declara marido e mulher e diz que se podem beijar. Pois bem senhores eles pegaram-se num linguado de boca aberta que meteu nojo. Os convidados ficaram com o mesmo ar de nojo que eu na minha caminha. E depois todas as imagens do casório eles estão constantemente a lambuzar-se, com uma faltinha de jeito triste senhores, deprimente, assustadora. Ambos tinham ar de mongas e assim aos beijos era uma visão infernal. Porque é que as pessoas não passam todas por esta má figura aí pelos 13 anos, idade das experiências? Com mais de 20 fazer aquela figurinha é medonho.

Vejam e comprovem do que vos falo, não se esqueçam da bacia para o vómito.
Ver minuto 0.10

http://tlc.howstuffworks.com/tv/other-shows/videos/virgin-diaries-virgin-diaries-sneak-peek.htm

Nota: As pessoas mais susceptíveis devem abstrair-se de ver o vídeo, provoca efeitos cerebrais graves da próxima vez que forem beijar o vosso parceiro.

O que me vai na alma

Eu sei que neste blog quase só se fala da minha filha e gravidez mas olhem aguentem-se senão são livres de sair...

6 meses

Faz hoje 6 meses ou 24 semanas que tudo começou, e começou também o meu stress atingindo píncaros nunca antes vistos. Por mais que queira respirar fundo e relaxar pelo meu bem e da criança não consigo. Não tem sido um percurso nada fácil, nem a camomila me safa!


Aahahahahah

Fonte: http://blogdagravida.wordpress.com/2009/06/28/menino-menina-ou-cachorrinho/

Previsão para os próximos anos



Preparação para ser mãe

Uma constante dúvida se temos o que é preciso, se temos a mais a menos; se aquele artigo é uma boa escolha ou se seria melhor outro; se estamos a engordar demasiado ou de menos; se vamos enlouquecer quando nos virmos privadas do sono; que biberão é a melhor escolha; qual o melhor detergente para lavar a roupa da bebé; como decorar o quarto de forma prática e funcional; que ovo lhe trará mais conforto; ...

A lista é imensa daquilo que me vai pela cabeça. 
9 meses passam a voar quando há tanto em que pensar e decidir!
9 meses são afinal um período de grande stress emocional, preocupação e alegria que deixará saudades, mesmo com todos os contras que a minha gravidez tem tido!

Tiny vs Giant House

     Eu vivi durante mais de 18 anos numa casa com apenas 5 divisões para 3 pessoas, não tínhamos sala.  O meu quarto até aos 10 anos era quarto e sala e depois passou a ser assim o dos meus pais. Na nossa casa de banho cabiam 2 pessoas com esforço e na cozinha esticando um braço podia tocar em tudo. No entanto, cada coisa tinha o seu devido lugar e nunca vivemos amontoados em coisas. Durante todo esse tempo sempre sonhei ter uma casa enorme, com muito espaço amplo. 
      Quando fuí para a faculdade vivi num T3 duplex, por isso havia espaço para tudo e todos. Com o passar dos anos os meus pais ampliaram a casa e hoje temos sala e se eu lá estiver e tentar falar para o quarto dos meus pais, mesmo gritando há a possibilidade de não ser ouvida. Temos espaço para tudo, mas a minha mãe insiste que nunca sabe de nada!
      A minha própria casa em Lisboa é um T3 por isso para duas pessoas tem espaço de sobra, agora deparámo-nos com uma bebé a caminho e as coisas ficam um pouco mais apertadas mas apenas porque estamos mal habituados ou porque temos bens a mais. 
       Adoro ver no youtube vídeos sobre pessoal com casas minúsculas e como aproveitam os espaços. Acho genial e não me canso de imaginar ter uma casa assim. Digamos que sonhei durante anos com um enorme espaço amplo para viver e hoje em dia compreendi que grande só é sinónimo de mais trabalho e afastamento das pessoas. Há divisões da minha actual casa onde posso passar dias sem entrar, porque não tenho nada a fazer lá. O único espaço pequeno que alguma vez vi ao vivo super bem aproveitado foi os T0 do Dolce Vita Coimbra, tão bonitos!
       Tendo de preparar um quarto para a Lai ficámos sem uma divisão com a única função de escritório, e onde era o office é agora um amontoado de caixas, livros e coisas de bebé por arrumar. Se olhar em volta consigo perceber que cabia uma família de 8 pessoas a viver aqui, haveria espaço para todos. 
      Não gosto de coisas compactas, gosto de espaços vazios, tipo nos quartos basta uma cama, uma cómoda e o resto vazio, não uso adornos, somente velas. Na sala exclui, no último ano, 2 mesas que tinha de suporte, ficando só com a de jantar e sofá. A cozinha será a divisão mais atulhada, gosto de ter muita coisa em frascos de vidros, mas não tenho qualquer bibelô excepto um pato amarelo que era da senhoria e guardei por piada. No wc tenho uma prateleira por cima do lavatório com os produtos de higiene do dia-à-dia, mas uma vez tirei tudo de lá e pûs só uma vela e ficou bem mais bonito, mas como não era prático voltaram os produtos. O meu corredor tem apenas um espelho, velas e um cabide, costumava ter tapete mas desisti, ganhava 3x mais pó. As velas gosto de acender à noite como que para iluminar o caminho da sala para os quartos, mas tenho verificado que ganham tanto pó, que acho que vão ser arrumadas. Gosto mesmo muito de tudo simples e mesmo assim desespero quando é para limpar a casa, nunca consegui fazer tudo bem feito num único dia. Quando é para a cozinha é quase uma tarde só para isso. Perde-se muitas horas a limpar uma casa grande e passado pouco tempo é só cotão no chão.
        Com o passar dos anos percebo que ter menos coisas é ter mais qualidade de vida, e procuro sem dúvida cumprir essa regra, pretendo criar a minha filha sobre esse princípio. Comprei-lhe já algumas coisas, mas de roupa limitei-me a comprar 10 peças. Recebi ofertas da família no Natal e muitas coisas emprestadas, acho que nada lhe vai faltar e acredito mesmo que há roupas que nunca chegará a vestir. Acho que passado uns 3 meses de a Lai estar no mundo já saberei melhor o que lhe faz verdadeiramente falta, agora ainda estou um pouco na fase de que não quero que lhe falte nada. A ver vamos...


Deixo-vos uns links de casas pequeninas para sonharem um bocadito:





Lista para a maternidade

No seu íntimo ele acredita que a lista de coisas precisas para a maternidade fui eu que inventei nas horas vagas...

Ontem, mesmo em saldos, gastei mais dinheiro em coisas para a Lai do que comigo o ano inteiro 2012 e falta o pior, transportes e fraldas... 

Ainda não nasceu e é só despesa!

Hoje...

Cansada, só me apetece deitar no sofá a comer bolos com muitas calorias!

Análise até às 23 semanas

A única coisa boa que a gravidez me trouxe foi chegar aos 61kg sem qualquer esforço e no tempo recorde de 1 mês e começar agora a sentir a minha menina mexer dentro de mim, apesar de que mexe mais quando é o pai a fazer-lhe festinhas. De resto estar grávida é um martírio que eu dispensava totalmente.

Para dar...

Se alguém desejar um dispensador de cereais é só dizer, eu ofereço. Comprámos há mais de 1 ano, usámos 1 semana, é preto, totalmente novo. Está ali pronto a ser doado, caso contrário acabará no lixo, porque a lógica do "passou um ano, não fez falta, lixo" é algo levado muito a sério por mim.

2012-2013

Passou-se o Natal, entrou-se num novo ano e eu transportei a amigdalite e constipação para 2013.
Acabei muito mal a última semana do ano e creio que tão cedo não me safo desta constipação.
Passei os últimos dias a acordar às 6h da matina sem ar, com a garganta cheia de pûs; com o estômago às voltas e pingo no nariz, uma aventura que arranjei na véspera de Natal de andar de cabelo molhado. Passou-se mais de uma semana e só hoje consegui a custo dormir um pouco mais. 
Os meus desejos para 2013 começam pela saúde, que isto me passe rápido e que nem eu nem ninguém fique doente este ano, saúde para todos!

Que 2013 seja melhor em tudo a 2012!