1º Passo para ser perfeita: traçar um plano
2º Passo para ser perfeita: dinheiro
3º Passo para ser perfeita: namorado giro deitado na cama ao fim do dia
4º Passo para ser perfeita: inscrição no ginásio com direito a Free Pass
5º Passo para se perfeita: Lancia Delta estacionado à porta
6º Passo para ser perfeita: leccionar na escola ao lado de casa

I'm perfect

Tenho uma adolescente em casa.

O amor não tem idades e dificilmente se consegue omitir uma paixão.
O nosso olhar procura ser discreto mas foca-se no que nos atrai.
As nossas palavras expressam um sorriso em cada sílaba proferida.
O nosso desejo de partilhar com os nossos parentes o que nos vai na alma remete-nos à mais bela fase da vida.

É por estas e por outras que tenho uma adolescente cá em casa de visita.
Dá gosto ouvi-la falar e rir.



Semana de 21 a 27,
uma semana como tantas outras no ano 2009.
Dia 21, fez um mês que fiz 26 anos.
Dia 22, fez sete anos e seis meses que te conheci.
Dia 23, fez dois anos que fiz as malas.
Dia 24, fez dois anos que cheguei a Lisboa.
Dia 25, o meu chefe esteve ausente toda a tarde.
Dia 26, uma paz crescente desceu sobre mim.
Dia 27, vejo a alteração do tempo.O Outono aproxima-se. Na minha vida espero que continue a Primavera.




Que belo era se fosse sempre Verão!
Há amor amigo
Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele
Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante
Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão
Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado
Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue bem quente
Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca tocado
Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso
Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada mas nada
Te faz contente me faz contente
Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido
Há amor eterno
Sem nunca talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez



Qual será o nosso amor?




Por isto fico,
e porque acredito no amor.
Dois Lados do Mesmo Adeus (Donna Maria)




Caem como folhas

Lágrimas do seu rosto

Sua vida antes desta

Deixou-lhe um desgosto

Entre dois suspiros

Sobe-lhe, na face

Sem favor

Abre-se a janela

Tenta um disfarce



Aperta-me a mão

Ri por um instante

Deixo-me ficar

Deixo-me ficar



Nunca quis saber

Nunca quis acreditar

Que irias partir

Não podias cá ficar

Nunca quis escutar

E muito menos quis ouvir

O teu silêncio que avisava

A intenção de não voltar

Podes crer

Bem que me disseram

Para nunca me dar

A uma pessoa ou a um lugar

Podes crer

Se um homem nunca chora

De que servem estes olhos

Se não podem mais te ver

Queria ver

Queria saber

O que fazias tu

Que estás aqui a observar

Estás a ver

Estás a perceber

Pode ser que um dia

A gente volte a se encontrar

Agora embora,

Agora sem demora

Deixa-me ficar aqui sozinho para pensar

Agora agora

Que a minha alma chora

Como diz alguém

Vou me perder pra me encontrar



Esse choro triste

Desespero seu

Pra tentar dizer

Nada se perdeu

Pede-me que fique mais

Por um segundo eterno

Como se quisesse ter

O meu beijo terno



Aperta-me a mão

Ri por um instante

Deixo-me ficar

Só por esse instante



Ainda bem que existe a continuação da noite, quando as coisas adquirem tons mais claros.
À aurora voltei a não compreender.
A minha alma perdeu-se quando na noite não me tocaste.

Quando não impediste a minha partida, percebi que o fim chegara.

Tenho de dizer adeus!
Gostava de ter paciência para organizar todos os meus livros e processar sobre os mesmos uma base de dados. Seria giro criar-se um clube local, na área de residência de cada pessoa, tal como é comum ver-se nos filmes americanos.
A alegria dos outros afogou-me na minha tristeza.
Sinto-me totalmente desapontada com a vida.
Estou sentada.
Estou viva.
A minha barriga assinala que não devia ter comido tarte de maçã.
Estou entediada.
Estou cansada.
Olho pela janela e o dia está magnífico.
Estou só.
Estou triste.
No sofá alguém descansa em paz.
O vício da leitura preenche-me
O mundo é a minha ostra


 Entre as cores alcanço a paz, no fim de uma semana de desasossego
A desarumação perturba-me a mente.
O que fazer quando a alma se fecha em solidão?
Quando os pés me fogem e fico sem rumo, quem está aí para me apoiar?