Na minha pequenez

Eu não sou ninguém no mundo. Importo mais que tudo à minha filha de resto sou substituível, ultrapassada. Ninguém depende de mim para viver ou fazer algo. É a lei da vida. Todos somos dispensáveis. Isto a propósito dos vários medos que sinto desde que as ameaças terroristas vieram para ficar em todo e qualquer lugar. Se eles querem impor o pânico, a desconfiança comigo já ganharam. Não há dia ou lugar que não ache que vá morrer. O bendito helicóptero continua a ameaçar/zelar pela minha segurança por cima do meu tecto.
Penso 5x antes de gostar/publicar/expor opiniões religiosas/políticas no Facebook e já senti que estava a ser vigiada. Não consigo ser inocente quanto ao que fazemos nos media. O meu mais que tudo é engenheiro, ele faz o obséquio de me abrir os olhos e contar tudo que é possível. Todos somos alvos do Grande Irmão, vê-nos, estuda-nos, ouve-nos.
Vocês podem achar que estou doida, eu apenas prefiro ver as coisas como elas são do que cair em erros.
Há uns tempos fiz aqui um post com termos ditos linguagem suspeita, nesse mesmo dia tive um pedido de amizade no Facebook suspeito e acham que foi coincidência? Lamento para mim foi um check ao meu perfil, a mim que sou um Zé ninguém.

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