Arcozelo do meu coração!

Eu digo-vos onde estava bem, era no Paredão da Aguda de rabo po ar a comer um perna de pau. Estou a ponderar seriamente voltar ao norte mal comece Setembro. Lisboa não me diz nada, não tem praia; não tem família; não tem quintal; não tem Toya; não tem fins de tarde no pátio na conversa com os tios, nada nada nada. Esta terra só serve para ganhar dores de cabeça e trabalhar. Em Arcozelo respira-se saúde. Sair de casa e tomar café com o pézinho na areia é tudo o que me faz verdadeiramente feliz. Aos 18 anos quis sair de casa porque odiava a terrinha. Aos 24 quis sair de casa porque queria a minha casa. A partir dos 26 quis muito muito muito ter uma casinha na terrinha e levar 5 minutos de carro até à praia e até aos meus papás. Aos 28 passo lá as férias e saio de lá com um aperto no coração e uma saudade dolorosa. Crescer traz destas coisas, juízo!

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