Nudez

     Uma das coisas que mais me enerva nas redes sociais são as fotos das raparigas semi-nuas. Fico assustada com a imagem pouco positiva que tais fotos transmitem sobre essa pessoa. Algumas dessas pessoas são minhas conhecidas  e tenho vontade de lhes dizer "Olha lá não tens vergonha de estar toda oferecida?", sim porque a meu ver, uma mulher que se coloca de lingerie, com decotes vincados, de "cinto", tudo brindado com posses provocantes só pode estar à espera que seja para que se pense "Oh, gaja boa, comia-te toda". Será que é esta a imagem que queremos transmitir? Pois... Acho que as fotos íntimas devem ser guardadas para a privacidade do lar.
     Outra coisa maravilhosa das redes sociais é as fotos das férias. Com jeitinho, há pessoas, que conseguimos saber todos os locais e monumentos que visitarem desde que atingiram a idade adulta, através de uma visualização das suas fotos. E depois pensámos, fogo que sorte foi aqui e ali e eu não saio da cepa torta. Será que há necessidade de ter muitas fotos nas redes sociais? A maioria das pessoas não dá um "peido" que não vá anexar novas fotos nas redes sociais, diga-se Facebook. Graças a Deus que ainda não se sentem os cheiros pelo monitor, tal a gabarolice dessas vidas. Qual o intuito de colocar das 150 fotos que se tirou quando se foi ao Mercado do Bulhão em passeio com os amigos, as 150? Trocam as fotos com os colegas com pen, ninguém precisa de andar na net a ver a vossa vida.
     E depois venham os blogs e aí contra mim falo. Eu tenho blogs que acompanho que sou capaz de descrever na última semana onde foi que a pessoa comeu, mijou, dormiu, tomou café e traiu o marido. Actualmente a linha da privacidade é curta, é como nos Censos, totalmente anónimo mas depois pedem o contribuinte, o nome, etc e tal. Eu tal como muita gente tendo a contar demais, a escrever muitos caracteres privados. É um processo que tenho de inverter, proteger-me.
     Tudo isto para concluir que me revolta as fotos do povo, talvez inveja, talvez bom-senso, não sei, mas não gosto.

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